A ANEF
A ANEF surgiu da constatação, por parte de um grupo de empresas de formação profissional, da necessidade da existência de um fórum onde os problemas do sector fossem debatidos, por aqueles que são, realmente, os operadores da formação profissional, as entidades que lidam, no terreno e no dia-a-dia, com a realidade deste sector de actividade.
Concomitantemente, constatou-se a necessidade de fazer ouvir, junto das diversas entidades, governamentais e outras, as expectativas, reivindicações, e diversas outras ideias geradas por essa discussão “intra-muros”, pois de nada adianta identificarem-se os problemas se não podermos contribuir para a sua solução.
De algumas reuniões informais e preliminares, decorridas durante o ano de 2007, surgiu a vontade de formalizar a Associação que congregaria as entidades formadoras: assim nasceu a ANEF.
Criada formalmente em Janeiro de 2008, a ANEF não é uma simples associação de empresas. É, na realidade, uma Associação de Empregadores, tal como estas estão definidas no Código do Trabalho. Isto é, representa de facto as entidades empregadoras que operam no sector da formação profissional.
Esta diferença é crucial, pois o peso formal e institucional de uma associação deste tipo é muito superior. Por isso, os Estatutos da ANEF forma publicados no Boletim do Trabalho nº 2 de 2008, o qual pode ser consultado on line, no site da DGERT.
Os objectivos da ANEF são, naturalmente, a soma das vontades individuais de cada associado. Por isso, a participação de todos é mais do que importante: é imprescindível.
Este é um sector que, apesar da crucial importância que tem no desenvolvimento económico e social do país, e consequentemente, do peso que tem junto do poder político, nunca foi verdadeiramente defendido por aqueles que são os seus verdadeiros actores principais: as entidades formadoras.
É mesmo, aliás, dos poucos sectores de actividade económica onde os seus intervenientes nunca se associaram para defenderem os seus direitos, deveres e garantias. Também é dos poucos sectores não regulados.
Por isso, a primeira questão que a ANEF se colocou foi: o que é (ou quem é) verdadeiramente entidade formadora?
Quem tem por objectivo principal essa actividade, e possui as valências, as infra-estruturas conexas, e a competência necessária?
Será que qualquer organização ou empresa, independentemente do seu ramo de actividade, tem capacidade formativa, só porque se lembra de organizar um curso?
Num mercado tão regulado como aquele em que vivemos actualmente, onde, por exemplo (e correctamente) só técnicos oficiais de contas podem assinar escritas, onde só empresas de construção com alvará podem realizar obras, onde só mediadoras oficiais podem comercializar imóveis, onde só transportadores como tal registadas podem realizar mudanças, só mediadores de seguros podem comercializar seguros, entre tantos outros exemplos possíveis, neste contexto de mercado será, então, admissível que, numa área muito mais crítica e para o desenvolvimento económico, numa área tão transversal e abrangente socialmente, qualquer entidade, mesmo sem vocação, profissionalização e qualificação, possa realizar acções de formação profissional?
É óbvio que não, e é por isso que é tão importante que as entidades formadoras se juntem, para definirem e defenderem a sua actividade.
Concomitantemente, constatou-se a necessidade de fazer ouvir, junto das diversas entidades, governamentais e outras, as expectativas, reivindicações, e diversas outras ideias geradas por essa discussão “intra-muros”, pois de nada adianta identificarem-se os problemas se não podermos contribuir para a sua solução.
De algumas reuniões informais e preliminares, decorridas durante o ano de 2007, surgiu a vontade de formalizar a Associação que congregaria as entidades formadoras: assim nasceu a ANEF.
Criada formalmente em Janeiro de 2008, a ANEF não é uma simples associação de empresas. É, na realidade, uma Associação de Empregadores, tal como estas estão definidas no Código do Trabalho. Isto é, representa de facto as entidades empregadoras que operam no sector da formação profissional.
Esta diferença é crucial, pois o peso formal e institucional de uma associação deste tipo é muito superior. Por isso, os Estatutos da ANEF forma publicados no Boletim do Trabalho nº 2 de 2008, o qual pode ser consultado on line, no site da DGERT.
Os objectivos da ANEF são, naturalmente, a soma das vontades individuais de cada associado. Por isso, a participação de todos é mais do que importante: é imprescindível.
Este é um sector que, apesar da crucial importância que tem no desenvolvimento económico e social do país, e consequentemente, do peso que tem junto do poder político, nunca foi verdadeiramente defendido por aqueles que são os seus verdadeiros actores principais: as entidades formadoras.
É mesmo, aliás, dos poucos sectores de actividade económica onde os seus intervenientes nunca se associaram para defenderem os seus direitos, deveres e garantias. Também é dos poucos sectores não regulados.
Por isso, a primeira questão que a ANEF se colocou foi: o que é (ou quem é) verdadeiramente entidade formadora?
Quem tem por objectivo principal essa actividade, e possui as valências, as infra-estruturas conexas, e a competência necessária?
Será que qualquer organização ou empresa, independentemente do seu ramo de actividade, tem capacidade formativa, só porque se lembra de organizar um curso?
Num mercado tão regulado como aquele em que vivemos actualmente, onde, por exemplo (e correctamente) só técnicos oficiais de contas podem assinar escritas, onde só empresas de construção com alvará podem realizar obras, onde só mediadoras oficiais podem comercializar imóveis, onde só transportadores como tal registadas podem realizar mudanças, só mediadores de seguros podem comercializar seguros, entre tantos outros exemplos possíveis, neste contexto de mercado será, então, admissível que, numa área muito mais crítica e para o desenvolvimento económico, numa área tão transversal e abrangente socialmente, qualquer entidade, mesmo sem vocação, profissionalização e qualificação, possa realizar acções de formação profissional?
É óbvio que não, e é por isso que é tão importante que as entidades formadoras se juntem, para definirem e defenderem a sua actividade.