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IEFP, ou paradoxo da formação?

5/31/2012

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As novas regras do IEFP para a formação pedagógica de formadores é no mínimo um paradoxo no conteúdo e objectivo, dentro do actual contexto
Nas centenas de páginas do novo guia, cujo número é um desafio à resistência humana, o IEFP exige que os candidatos a formadores, ou seja os formandos desses cursos de formação pedagógica da formadores, sejam qualificados com bacharelato ou licenciatura, salvo raras excepções que dificilmente acontecerão por força das elevadas exigências para tal qualificação, e com vários anos de experiência comprovada nas matérias que pretendem vir a ministrar formação.
Tudo isto faria sentido, na medida em que ser formador é, de facto, uma actividade nobre e não pode ser entregue a quem não tem conhecimentos específicos e pedagógicos para o fazer, sob pena de penalizar os formandos que a esses formadores vão beber conhecimento, bem como às restantes partes interessadas da sociedade, não fosse o paradoxo de que o próprio IEFP paga aos seus formadores a doze e até menos euros por hora, incluindo IVA.
Será que os formadores que irão sair desses novos cursos de formação pedagógica da formadores, bem como os que já por lá passaram no passado e pretendem continuar a sua actividade de formação, irão algum dia trabalhar ao preço de um não qualificado? Para receber estes valores basta ser empregado/a doméstico/a ou similar.
É para isto que governantes e políticos defenderam, possivelmente hipocritamente (?), a necessidade de qualificar a população sob pena de ficarmos para trás no desenvolvimento económico?!
Parece que se continua a não levar a sério o sector da formação. 
Se queremos ter bons profissionais temos de pagar à medida das suas competências e do impacto que a sua actividade tem na sociedade e na economia. O mesmo se aplica de forma transversal às entidades formadoras. Têm de ter "valor", coisa que a nossa sociedade, e acima de tudo os que tomam as decisões que têm impacto nas nossas vidas pessoais, não conhecem porque essa foi uma equação à qual nunca tiveram de responder.
Mais um paradoxo. Com as novas exigências do IEFP para o curso de formação pedagógica de formadores, as entidades formadoras terão naturalmente de aumentar consideravelmente o preço de venda de tais cursos. Ou será que também terão de pagar apenas doze euros por hora aos formadores super qualificados agora exigidos, que terão de contratar para cumprirem com os requisitos, e vender os cursos abaixo do preço de custo para terem formandos em número suficiente para constituírem turmas pedagogicamente viáveis? Aí, e com todo o rigor, se o fizerem, deverão ser julgado por "dumping". 
Manuel Teles Fernandes
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A morte do sector da formação co-financiada?

5/31/2012

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Esperam-se as piores notícias do Conselho de Ministros de hoje.
A formação co-financiada vai ficar reduzida a uma ínfima parte do que costumava ser.
Aparentemente, os cursos EFA irão maioritariamente acabar.
As Modulares irão ser fortemente reduzidas.
Por outras palavras, correm rumores de que as 2.2 e as 2.3 ficarão apenas com 100 milhões de orçamento para o corrente ano. 
A 3.2 não irá abrir este ano.
O sector da formação co-financiada está a morrer.
Manuel Teles Fernandes
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QREN - o principio do fim?

5/16/2012

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Suspensão da Aprovação de Operações
Basta seguir o link imediatamente acima para percebermos como a situação ainda se vai tornar mais difícil para muitas empresas em Portugal, especialmente algumas do nosso sector.
O Governo acaba de anunciar a paralisação do pouco que ainda ia fazendo mover a economia, do lado dos incentivos do Estado. 
Sem QREN (e sem POPH), que é como quem diz, sem incentivos à economia, bem podemos ponderar a nossa continuidade como sector.
Do lado fiscal, não só não existe qualquer incentivo, duma forma geral, para as empresas desenvolverem formação para os seus quadros, o que seria louvável e desejável, (nota: os benefícios que daí poderiam advir não são compreendidos por quem melhor sabe entre a população que só o conhecimento e as competências podem criar e gerar valor em quantidade suficiente para nos levar para fora desta crise) como se continua a pressionar as empresas com mais impostos e taxas que tornam os custos operacionais insuportáveis para muitas empresas, independentemente do sector de actividade.
Do lado económico, a maioria das empresas, de micro e pequeno porte, não conseguem disponibilizar resultados operacionais que lhes permitam cumprir com os requisitos do Código do Trabalho no que concerne ao mínimo de horas anuais de formação por empregado, quanto mais investir no desenvolvimento de conhecimentos e competências humanas que as possam diferenciar das congéneres (e concorrentes) mundiais.
Sem o apoio directo, por via da subsidiação directa do POPH à formação dentro das empresas, agregadas ou não a outros planos de investimento, o desenvolvimento de competências humanas ao longo da vida da nossa população activa torna-se numa miragem, e com o perder dessa necessária e continuada actualização, o resultado irá reprecurtir-se na nossa competitividade individual, empresarial e nacional.
Sabemos que os países ricos e desenvolvidos apostam no desenvolvimento humano, ou fizeram-no anteriormente em larga escala para atingir esse estatuto. Porque não fazemos nós o mesmo? será este um acto de suicídio colectivo em termos económicos, sociais, culturais e humanos? Ficamos em perceber, mesmo que nos invoquem os constrangimentos financeiros. Na verdade, parece que estamos a hipotecar o futuro em favor do presente.

Manuel Teles Fernandes
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A Crise na Formação

4/14/2012

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O sector da formação atravessa uma situação de crise deveras profunda.
Numa carta a enviar ao Sr Secretário de Estado do Emprego, a ANEF apresenta as suas preocupações de forma clara, manifestando o seu profundo descontentamento com a indefinição actual em que o sector se encontra.
 A actual situação de não financiamento directo por via das medidas do POPH, ou indirecto por via do prometido cheque-formação ao mesmo sector, complementada pelo não investimento das empresas e dos próprios indivíduos na formação, está a colocar a esmagadora maioria das empresa formadoras em sério risco de continuidade de actividade.
O não investimento nas competências da nossa população activa contribuirá definitivamente para a eliminação da nossa ainda fraca competitividade com os mercados emergentes. 
São necessárias políticas consubstanciadas em planos de acção e implementação que invertam esta tendência.
Cada dia que passa sem qualquer acção nesse sentido contribui para a construção de um caminho com muito difícil ou mesmo não-retrocesso. 
A ANEF espera rápidas acções de quem tutela o sector da formação profissional, especialmente na vertente da formação ao longo da vida, que tão esquecida tem sido.  
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    ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES FORMADORAS.

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